segunda-feira, 22 de junho de 2015

os limites do abstrato do ser

"Minha alma anda acessando mais energias e compreensões do que o meu estilo de vida parece sustentar. Mais uma vez devo transformar-me? Uma parte de mim diz não saber dizer se haverão forças para isso, mas no final, sei que elas sempre aparecem. Mas em que desta vez? O sentimento no meu peito grita, anseia, parece prever - mas ainda não sei interpretar! Neste ponto do caminho, já não temo os próximos passos. Continuo, contudo, temendo de alguma forma o desconhecido. Talvez por respeitá-lo. E é justamente para ele que caminho..."

Perco-me nas mais conhecidas vielas do meu Ser. Milhões são as formas de analisar e de compreender as curvas, os percalços, as peculiaridades do caminho de mim mesmo. Desejo apenas abrir-me, se é que existe sentido nisso. Escrevo para mim e sou um estranho dessa vez. A vista é incerta. Já decidi não mais prender-me, desejo o movimento, o fluxo. Busco apenas identificar alguma pista, algum rastro de minh'alma pra poder segui-la.

Receio não encontrar firmeza suficiente para fornecer as bases que o meu próprio ser precisa para criar a vida que sinto existir em mim. O convite é para observar as origens!




 

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